sábado, 31 de maio de 2008

O PRIMEIRO SUTIÃ AGENTE NUNCA ESQUECE. VALISÈRE.

Lá se vão duas décadas desde que a paulistana Patricia Lachesi se tornou para o Brasil inteiro a "menina do primeiro sutiã". Hoje, aos 30 anos, no 80º sutiã e mãe de um garoto de 13, ela falou com TPM sobre o tamanho dos peitos (que mantém originais), beleza, sexualidade - e teatro, sua maior paixão.

(POR MICHELE ALVES FOTO DANIEL PINHEIROS)

Vale a pena ver de novo: Patrícia Luchesi hoje, remonta pose
que a tornou famosa como a gorota do primeiro sutiã.

Cena um: meninas de 11 ou 12 anos se exercitam em fila, no que parece ser uma aula de educação física. Uma delas, ruivinha, observa as colegas, com o canto do olho.

Cena dois: um quarto de menina, uma boneca sobre a cama. Ao lado dela, alguém deixa uma caixa vermelha com um laço branco.

Cena 3: a ruivinha abre seu armário no vestiário do clube, onde as amigas se trocam e andam de um lado para o outro, sem camiseta, só de sutiã. A menina se esconde atrás da porta do armário e tira a camisa. Ela só mostra as costas nuas, e seu olhar por cima dos ombros, em direção às colegas.

Cena 4: a garota chega em casa emburrada, joga a mochila em um canto do quarto, pega a boneca e senta na cama. Só então vê a caixinha vermelha, abre e descobre: ganhou um sutiã. Simples, branco, de algodão. Eufórica, corre para a frente do espelho, veste a peça, se olha, faz poses.

Cena 5: ela surge em uma avenida movimentada, usando jeans e camiseta branca — que deixa transparecer o sutiã. Um rapaz passa por ela e flerta. A mocinha rapidamente protege o corpo com uma prancheta, escondendo o sutiã. Aos poucos, vai deixando o escudo cair e segue em frente, abrindo um sorriso.


Dependendo de quantos anos você tinha em 1987, sabe muito bem que roteiro é esse: “O primeiro sutiã a gente nunca esquece”, comercial criado por Washington Olivetto para a marca Valisère. O filme é protagonizado por Patrícia Luchesi, 30 anos hoje — e, na época, 11. Nesta edição de Tpm, dedicada a nossos companheiros de toda a vida — os peitos —, seria impossível não lembrar dela e de seu primeiro sutiã no filme que tratou com muita sensibilidade o rito de passagem por que todas nós passamos — aquele momento delicadíssimo por volta dos 11, 12 anos (nas crianças de hoje, um pouco mais cedo) em que os seios entram em cena, ainda que timidamente, e nos abrem as portas do clube das mulheres.



“Eu fico feliz de ser lembrada até hoje, porque é um trabalho que marcou uma época, além de marcar minha vida. É um comercial histórico, bonito e bem-feito. Então, me sinto privilegiada por ter sido escolhida. Quem não gosta de trabalhos assim?”, diz ela, simpática e sorridente no apartamento que divide com o filho, Matheus, 13, e com o atual marido, o diretor de TV Paulo Trevisan, no bairro do Morumbi, em São Paulo. Detalhe importante: Patrícia não pôs silicone. Os peitos são os que Deus lhe deu — embora ela não ache nada de mais a idéia de fazer uma cirurgia plástica.

domingo, 25 de maio de 2008

Euro RSCG põe às claras a luta contra o abuso infantil em campanha para o Cerca

Por Karan Novas

Para marcar a passagem do Dia Nacional do Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-juvenil, 18 de maio, a Cerca (Centro de Referência Contra o Abuso Infantil) colocou na mídia uma série de anúncios que chamam a atenção do público por dois motivos distintos. Além de utilizarem uma tecnologia especial para passar a mensagem, na qual imagens ocultas aparecem apenas no escuro, as peças criadas pela Euro RSCG são impactantes também pela forma de colocar o problema, de maneira clara e explícita. A agência elaborou três anúncios com imagens de crianças em situações normais, porém, com expressão de desconfiança e medo.
As peças trazem, ao lado, inscrições como "Apague as luzes e ajude a acabar com o medo de escuro que a Bia tem". Quando o leitor leva sua revista ao escuro, a silhueta das crianças passa a brilhar, enquanto a imagem de um adulto, antes ausente, surge, em posições que caracterizam o abuso infantil.
O mote "Pedofilia. Você pode não ver, mas pode estar acontecendo" confirma a intenção."A campanha aproveita a data para chamar a atenção quanto a um grave problema. Outra coisa que tentamos deixar claro com o ambiente das cenas é que o fato não acontece apenas nas classes mais baixas, como pode se pensar, mas também nas A e B", pontua Rodrigo Senra, redator da EuroRSCG. Quanto às discussões com o cliente para que uma campanha com grandes chances de gerar polêmica fosse aprovada, Senra explica: "No começo, eles analisaram bem, ficaram com o pé atrás. Mas concordaram que não dá para mascarar o que realmente acontece.

Fora que a ONG precisa disso. Seu trabalho é dar auxílio aos jovens e crianças que sofrem o abuso, e, para isso, precisa chamar a atenção e ser mais conhecida. Com esta campanha, com certeza as denúncias vão aumentar". O esforço de comunicação estará presente em revistas e encartes especiais para jornais – já que usa uma tinta diferenciada para que as imagens fluorescentes apareçam – que cederem espaço para a instituição.

domingo, 18 de maio de 2008

SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA DE SÃO PAULO EM CAMPANHA PARA DISCUTIR O RACISMO.

Por Felipe Cirelli


No dia em que foram lembrados os 120 anos da Abolição da Escravatura, nesta terça-feira, 13 de maio, a Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo apresentou a campanha “Racismo: se você não fala, quem vai falar”, com o objetivo de estimular reflexões sobre o assunto no País. Durante 90 dias, a população do Estado poderá se manifestar sobre o tema por meio de cartas que serão colocadas em mil urnas espalhadas por locais de acesso do público, como estações de metrô, agências do Poupatempo, escolas e museus, entre outros. Os 120 melhores textos, escolhidos por uma comissão de consultores, serão publicados em um livro que marcará as ações da Secretaria da Cultura nas comemorações do Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro. A idéia é marcar as duas datas referentes à escravidão e aos negros como períodos de reflexão. “O que falar de um país que é racista e, ao mesmo tempo, não é? O que falar sobre um problema que é guardado debaixo do colchão. Talvez, a discussão aqui seja mais difícil justamente por isso”, afirmou o secretário de Estado da Cultura João Sayad, em evento que contou com a participação do governador José Serra, que apenas ouviu sentado as breves palavras do expositor e de Leandro Rosa, assessor de Cultura para Gêneros e Etnias da Secretaria e um dos responsáveis pela campanha.


"O modelo da campanha é baseado em uma ação que aconteceu na Colômbia, chamada ‘Cartas ao vento’, cujo objetivo era discutir a violência das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)”, explica Rosa. O plano de mídia inclui anúncios em jornais e cartazes com informações a respeito da iniciativa e dos procedimentos necessários para participar.

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TESTE SOBRE RACISMO REALIZADO COM CRIANÇAS


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domingo, 11 de maio de 2008

QUAL É O LIMITE DA RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO?





Intimidade com o Professor pode não ensinar nada, além de magoar.
(ex. Publicidade e Propaganda)
Ao ingressar na universidade, alunos vindos do ensino médio logo percebem que as relações com seus novos professores será drasticamente diferente daquela vivida na escola. Quando esse estágio é alcançado, há uma relação considerada por muitos como ideal e que contribui para todos: alunos e professores. Será que seu relacionamento com o professor e o dele com você é o ideal?

A professora de Psicologia da Unip (Universidade Paulista), Elizete Lupo, fala sobre a importância da ética na vida do professor. “Ter uma relação amigável é muito bom, ter uma relação de amigos não”, adverte ela. Elizete é taxativa ao falar sobre a ética necessária para equilibrar essa relação. Segundo Elizete, por causa dessa maior proximidade, alguns alunos podem criar uma paixão por professores. “Enquanto um for aluno e o outro professor, jamais o profissional pode se deixar levar por isso. Vou ajudar a sair dessa dificuldade. Para Sílvia, ser amigo de um aluno é correr o risco de perder algo primordial para um professor: a autoridade. “Nesse caso, o ambiente fica prejudicado. Já Elizete acrescenta. “Ser sociável, agradável e atencioso é muito bom, mas também é preciso ser cuidadoso, pois essas características podem parecer sedutoras para os alunos, que perdem o respeito pela imagem do professor”, adverte ela.

Entre sisudos e descolados, mais jovens ou mais velhos, espirituosos ou carrancudos, cada professor tem seu jeito de ensinar e interagir com seus alunos. Além disso, essa abordagem é afetada pelo próprio ambiente universitário, mais independente e onde os mestres não se preocuparão em tutelar seus pupilos da mesma forma que acontece no ensino médio. Nesse sentido, os professores podem parecer mais liberais e acessíveis ou mesmo dispostos a conversar sobre assuntos comuns com seus alunos e até acompanhá-los em ambientes sociais fora da classe. Nesse momento é que há uma dúvida: Até que ponto pode ir essa relação?
De acordo com duas especialistas nessa matéria, existe um certo limite na relação pessoal entre professores e alunos para não colocar em risco o objetivo primário dessa relação: o aprendizado. Claro que um ambiente mais descontraído, com um líder que sabe ouvir, ceder espaços e identificar dificuldades, tende a ser um lugar mais agradável para o estudo. Quando esse estágio é alcançado, há uma relação considerada por muitos como ideal e que contribui para todos: alunos e professores. Será que seu relacionamento com o professor e o dele com você é o ideal?

Para a pedagoga graduada pela Universidade Santa Úrsula, do Rio de Janeiro, Sílvia Amaral de Mello Pinto, o limite ideal é um convívio praticamente profissional. “Quando você tem pontos em comum, a relação fica mais íntima. E nisso o professor pode tirar proveito para fazer o aluno se interessar mais no assunto, e não nele. Ouvir, conversar, dar risadas é uma coisa, levar um aluno para sua casa é completamente diferente”, alerta ela. Sílvia fala ainda sobre amizade e como ela pode influenciar o comportamento das pessoas e destruir os processos de avaliação. “Não quero ver quem gosto passar por uma dificuldade. Vou ajudar a sair dessa dificuldade. Alguém gostaria de ver um amigo reprovado, ter notas ruins e não poder fazer nada para ajudá-lo? É claro que não, e por isso não se pode misturar essas funções”, declara Sílvia. Para ela, a relação entre aluno e professor deve ter uma dose sutil de intimidade. “O professor deve sim ser cortês, acessível e ter um olhar afetivo para com o aluno. Isso não quer dizer que necessariamente uma amizade seja necessária, pois isso é algo muito mais profundo”, recomenda.

Para Sílvia, ser amigo de um aluno é correr o risco de perder algo primordial para um professor: a autoridade. “Nesse caso, o ambiente fica prejudicado. Um bom professor é democrático, motivador, mas não deixa de ser um líder. Se essa liderança for abalada por amizade, é sinal de que o limite foi ultrapassado”, alerta. Já Elizete acrescenta. “Ser sociável, agradável e atencioso é muito bom, mas também é preciso ser cuidadoso, pois essas características podem parecer sedutoras para os alunos, que perdem o respeito pela imagem do professor”, adverte ela.


Como não ser

Se por um lado a cordialidade pode gerar relações tortuosas, Sílvia diz que o contrário também não é a solução. Ou seja, ser um professor carrasco não ajuda em nada e pode criar problemas sem solução para o aluno. Ela trabalha numa clínica que atende casos como esse, de alunos que tem mau desempenho escolar por problemas supostamente psicológicos. “Muitas vezes o estudante nos diz que tem dificuldade e não consegue se expressar quanto a isso pela falta de espaço e de diálogo com professores”. Ela diz que profissionais que agem dessa maneira podem criar até deficiências irreparáveis na saúde e no aprendizado dos alunos.
Elizete concorda e dá a receita. “Não se pode pensar como a alguns anos, que o professor é um chefe, que te diz as regras, você obedece, acata e não discute com medo de alguma repressão. É preciso ouvir e identificar dificuldades dos alunos e para isso não é preciso se apaixonar e nem seduzir, basta ser profissional, ou seja, explicar, fazer-se entender, tirar dúvidas e dar auxílio”, finaliza.

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Mais publicidade no porto

Mais publicidade no porto
Publicidade até 2010A JCDecaux, grupo internacional especializado em suportes de publicidade exterior, será responsável pela instalação e exploração de equipamentos publicitários dentro da área gerida pela Administração do Porto de Lisboa (APL) até 2010, anunciou a empresa. O acordo assinado pelas duas entidades, que arrancou oficialmente no passado dia 1, prevê a instalação e exploração de equipamentos publicitários na área de jurisdição da APL, ou seja, desde Algés até Cabo Ruivo. A JCDecaux irá instalar na zona 42 equipamentos que vão corresponder a um total de 115 faces publicitárias de vários formatos, onde se incluem "mupies", mastros-bandeiras e painéis luminosos.Com a assinatura deste protocolo, "abrem-se novas perspectivas de colaboração na dinamização desta área privilegiada pela frente ribeirinha e por onde, anualmente, passam milhares de pessoas vindas dos mais diversos pontos do mundo", refere a empresa em comunicado.A JCDecaux é líder mundial em mobiliário urbano e publicidade exterior e em aeroportos, operando em 45 países e em mais de três mil cidades.